quinta-feira, 17 de abril de 2008

Impressoes I

“Tarabatara” é a documentação da vida em um acampamento cigano. Gostei das cores, da granulação na imagem. Do cigano com uma voz que ... meu deus. Não existe entre gente deste mundo voz como aquela. E as mulheres, sempre elas, que faziam tudo ali. Os homens só mesmo cantavam. É bonito de respirar fundo quando acaba.
Anna Carolina

domingo, 6 de abril de 2008

Impressoes

Oi Júlia, vimos ontem o filme todos juntos. Ana disse que gostou mais
da parte em que a menininha pega o ursinho e sai correndo... As meninas viram e
ficaram (Marina) tentando entender a história (disseram "acho que não
entendi"), eu e Klara tentamos explicar que se tratava de um documentário e que não era
exatamente uma história do tipo que elas estão acostumadas...
Eu gostei muito de rever, e de fato o que eu disse antes sobre as falas
já não diria mais (agora pude ouvir melhor as várias falas que aparecem)...
O encanto maior que transparece para mim é esta relação que vcs
estabeleceram (de amizade, respeito, solidariedade, alegria, amizade), talvez mais
com as mulheres e crianças... (a bela cena silenciosa editada do artesão que
está na tenda e em seguida vira cambota no rio-lagoa diz muito dessa relação
estabelecida...) relação meio cúmplice que em termos de cinema e
fotografia aparece de forma primorosa (encanta essa luz que vocês conseguiram)...
A cena final da lenha é maravilhosa sem dúvida nenhuma, apenas a canção
(de igreja, medieval?) é que estranhei desta vez (talvez ficaria óbvio
demais pôr o som de uma dessas mulheres cantando?), ela traz um toque sonoro externo
ao universo deles e soa como a conclusão de vocês sobre a sacralidade e a
importância dessas mulheres, talvez a base principal da vida cigana?
Não sei, mas é belo de qualquer modo, está lindíssimo o trabalho de vcs (são
impressões rápidas ok) ...
bjs, depois nos falamos mais...
João.